As preparações levam pouca ou nenhuma gordura saturada (o tipo que é nocivo ao organismo) tornando os pratos mais leves, os alimentos crus preservam 100% dos nutrientes e, além disso, são ricos em substâncias importantes para preservar a saúde, como o ômega 3 do salmão, que previne contra doenças cardiovasculares, ou o lentinan dos cogumelos, que reforça o sistema imunológico.
Até mesmo quem está de regime pode colher as vantagens e prazeres da culinária sem peso na consciência. “Basta evitar versões fritas ou com cream cheese e maionese, que acrescentam mais calorias aos pratos. No restaurante, prefira os pratos à la carte, já que no rodízio é bem mais fácil extrapolar nas porções”, explica a nutricionista Giovanna Arcuri, da clínica Gionutri, de São Paulo. A seguir, você confere uma lista de benefícios obtidos com os carros-chefes nutricionais da alimentação japonesa. Se você ainda não se rendeu a ela, veja o que a sua saúde está perdendo.
Algas: elas enxugam a gordura
Presentes, principalmente nos sushis e temakis, estes vegetais marinhos são excelentes fontes de iodo, necessários para a tireoide e o sistema imunológico trabalharem melhor. Esta turma dos mares também garante dias mais felizes, pois carregam vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, B12), que são importantes reguladores da serotonina, hormônio neurotransmissor que nos confere a sensação de prazer e bem-estar.
Mas a sua dieta também ganha reforço extra com o consumo das algas. Um estudo recente da Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha, provou que elas são capazes de reduzir a absorção de gordura pelo organismo em até 75% – mais que o dobro dos medicamentos com a mesma função. “Além disso, os minerais e oligo-elementos raros presentes nas algas também são importantes para regular o funcionamento do metabolismo”, explica Giovanna Arcuri.
Peixes: amigos do peito
Atum, salmão e truta são espécies largamente utilizadas na culinária japonesa. Esse trio é o verdadeiro aliado do coração. Isso porque os três peixes são ricos em ômega3, um ácido graxo poli-insaturado que faz uma verdadeira faxina nos vasos sanguíneos, dissolvendo as placas de gorduras que se fixam nas paredes das artérias. Com o sangue fluindo sem barreiras, reduzem-se os riscos de doenças cardiovasculares, como hipertensão, infarto e derrames.
Outra função importante do ômega3 é aumentar os níveis de HDL (o chamado colesterol bom) e diminuir os de LDL (colesterol ruim) do sangue, equilibrando as taxas de colesterol. Uma pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apontou que o ômega-3 também é importante para a manutenção do sistema nervoso central, prevenindo doenças cerebrais degenerativas, como o Mal de Azheimer.
Com a turma dos mares, a fadiga e o desânimo também não tem vez. O salmão contém tirosina, um aminoácido que o organismo usa para produzir dopamina e noripinefrina, dois neurotransmissores que mantém o cérebro em alerta. Já o atum é excelente fonte de vitamina B6, um nutriente importante para a produção de serotonina, o hormônio da felicidade.
Cogumelos: eles blindam o organismo
Shitake e shimeji são duas espécies que incrementam o cardápio da culinária japonesa e blindam o organismo. Esta dupla é um verdadeiro exército de defesa contra doenças graças a uma substância chamada lentinan, capaz de estimular o sistema imunológico. Estudos apontam que o lentinan também é um bom combatente das altas taxas de colesterol.
“Os cogumelos ativam a saciedade, diminuindo a compulsão e a fome. E tem tanta proteína quanto na carne vermelha, com a vantagem de ter menos gordura”, explica Giovanna Arcuri. Um bife de 100 gramas de contrafilé carrega cerca de 13 gramas de gorduras, enquanto a mesma quantidade de cogumelo não chega a um grama de gordura.
Wasabi: boa digestão
A pasta feita da planta wasábia (ou rabanete japonês) contém potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina C. Usada como condimento, ela ajuda na digestão, principalmente de comidas gordurosas. “Trata-se de um alimento tão termogênico como o gengibre, que ajuda a acelerar o metabolismo. Porém, deve ser ingerido com moderação, por causa da sensibilidade de cada um ao ardor que a raiz provoca.
Fonte: http://www.minhavida.com.br